Em entrevista para a revista Publituris Hotelaria, o nosso especialista Hugo Martins explica que cerca de 20% da energia é desperdiçada por falta de medidas de eficiência energética nos hotéis.
A energia é uma das despesas que mais pesa na fatura de uma unidade hoteleira no final do mês.
Fatores como a utilização não racional da energia e a não implementação de medidas de eficiência energética nos hotéis originam um desperdício maior deste recurso.
De acordo com o especialista em eficiência energética da Axpo, Hugo Martins, cerca de 20% da energia de um hotel é desperdiçada, sendo que há uma maior falta de aproveitamento em unidades hoteleiras mais antigas.
A distribuição média de consumo de energia num hotel é feita nas seguintes proporções:
É nestas áreas que importa atuar, de forma a maximizar os consumos. O desperdício é fruto de vários erros que acabam por prejudicar o hotel.
Dependendo da medida a aplicar, podemos ter poupanças de até 70% na iluminação.
"Por exemplo não reduzir a potencia dos equipamentos instalados de iluminação, a não implementação de baterias de condensadores para eliminar a energia reativa das instalações e, mais importante, não ser eficiente no que ao consumo diz respeito, ignorando a possibilidade de com a instalação de uma central fotovoltaica para autoconsumo poder vir a ter um menor custo no consumo efetuado", explica Hugo Martins.
Se os erros são extensos, a lista de soluções também o é. Há várias medidas que podem ser implementadas para melhorar o desempenho energético da unidade hoteleira.
"Dependendo da medida a aplicar, podemos ter poupanças de até 70% na iluminação, por exemplo. Se falarmos no fotovoltaico, terá uma poupança muito expressiva a longo prazo, uma vez que os equipamentos têm uma vida útil elevada. Estamos a falar de poupanças de milhares de euros por ano", refere o especialista.
Em todas as nossas soluções, o investimento é feito pela Axpo, não necessitando o cliente de recorrer à banca para se financiar.
A Axpo apresenta várias soluções que podem começar com pequenos investimentos, a partir dos dois mil euros e que podem chegar aos 35 mil euros em intervenções mais profundas.
Em todas as nossas soluções energéticas empresariais, o investimento é feito pela Axpo, não necessitando o cliente de recorrer à banca para se financiar. Oferecemos um produto chave-na-mão (instalação, garantias e manutenção) e o investimento poderá ser pago até cinco anos no caso da iluminação e até oito anos no fotovoltaico.
O pagamento à Axpo é feito através de uma quota mensal durante o prazo contratual.
O objetivo é que a poupança gerada pela implementação do projeto seja superior à quota mensal que o cliente terá de pagar durante o contrato.
"Depois de finalizado o contrato, os equipamentos serão do cliente e passará a usufruir de toda a poupança", conclui Hugo Martins.